domingo, 21 de março de 2010

Sobre “gente boazinha”...

Eu odeio gente “boazinha”. Eu acho que com essa frase já digo tudo o que eu queria dizer por hora. Mas como ela pode ser mal interpretada, sigo com as minhas explicações do porque essas pessoas podem ser extremamente venenosas para a vida em sociedade.


O maior perigo do bonzinho é a sua inocência sobre si mesmo. Ele se julga incapaz de fazer mal a uma mosca e não faz idéia de que, sim, ele também carrega em si algumas misérias que, mais cedo ou mais tarde, vão fazer alguém sofrer.

O bonzinho acha que age pelo bem comum, mas, na verdade, age pelo próprio bem. Isso talvez se explique pela sua visão limitada de mundo, onde as fronteiras não ultrapassam os limites do seu umbigo.

O bonzinho, na verdade, pensa apenas no próprio umbigo.

O bonzinho não vai, nunca, mudar nada, fazer nada, construir nada porque ele é bonzinho e ser bonzinho basta.

O bonzinho acha que, sendo bonzinho, está ajudando ao outros e, por isso, lhe devem favores.

Eu não gosto de bonzinhos. Gosto de gente que tenha consciência sobre seus defeitos e lute sinceramente para mudá-los. Gosto de gente que admita que, às vezes, é má, invejosa, fofoqueira, possessiva, infantil, incompetente e que se sente muito mal por isso. Gosto de gente que saiba dos seus reais limites e saiba o quanto eles podem machucar alguém. Gosto de gente que se admita e faça algo para mudar o que a incomoda.

Já o bonzinho, é o tipo de cego mais triste que existe.

Pior ainda é o bonzinho moralista, que, sendo bonzinho e parâmetro de bondade, ainda se acha no dever de julgar os outros (mas ele acha que não faz isso, afinal, ele é bonzinho).

Pobre bonzinho.

Pior que ele, só o perfeitinho.

O perfeitinho até que sabe dos seus defeitos, mas como eles fazem parte do complexo de perfeição que é o ser perfeito, o perfeitinho não se atreve a mudá-los. O perfeitinho age de forma ruim e ainda justifica, achando que, como sempre, fez a coisa certa!

Que gente ruim, esses tais bonzinhos e perfeitinhos.

Mal sabem eles.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"É que tudo acaba onde começou ..."

Fraiburgo
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Fraiburgo

"É que tudo acaba onde começou ..."

Nunca tinha entendido a frase no refrão da música de Raul Seixas. 
Até, aos 24 anos de idade, voltar a viver em sua cidade natal...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Hey, Babana, what are you doing?

Eu adoro, amo de paixão ficar procurando vídeos no youtube. Posso passar horas fazendo isso e sempre, sempre me divirto.

Quase nunca presto atenção aos vídeos que estão em destaque quando a gente abre a página. Por acaso, hoje, cliquei nesse vídeo (link aqui) e achei muito bom!

O "personagem principal" é a Annoying Orange, da foto aí em baixo.






Confiram! Ótimo para dar umas risadas.

Ótimo sábado a todos!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O amor pede passagem (Managment, EUA, 2009).

Entrei na sala de cinema achando que veria uma comédia romântica e saí surpresa, já que o filme não é exatamente uma comédia e, apesar do título, não faz do amor o tema central da história. “O amor pede passagem” fala, mesmo que superficialmente, da necessidade de se buscar um sentido para a vida, coisa que fazemos quase sempre.






O filme (veja aqui o trailler) conta a história de Mike (Steve Zahn), o gerente noturno do motel da família, localizado no interior do Texas. A rotina dele não é o que se possa chamar de interessante, já que ele divide seu tempo entre cuidar dos quartos do negócio da família, limpar a piscina e aulas de ioga. É o típico adulto que permaneceu apegado à família mais por acomodação que por escolha e que leva uma vida sem perspectivas. Mas, a vida dele mudar quando conhece Sue (Jennifer Aniston), uma executiva que se hospeda por duas noites no hotel de beira de estrada. Ele se apaixona por ela, e como um adolescente, tenta a todo custo se fazer notar e conquistá-la. Sue acaba ficando com ele, acho que mais por pena que por vontade, e vai embora logo em seguida. Mike, que a este ponto já está amando Sue, resolve atravessar os EUA para ficar com ela.


A verdade é que os dois têm uma vida completamente diferente, só que Mike não percebe isso. Sue é uma adulta independente. Solitária, mas independente. O extremo oposto de Mike. São as tentativas de aproximação desse casal improvável que tornam o filme divertido e que provoca mudanças importantes na vida dos dois personagens.


O filme está longe de ser uma obra-prima do cinema, mas serve como distração. Destaque para a atuação de Steve Zahn, que convence no papel do atrapalhado Mike. As caras de carente desnorteado que ele faz são impagáveis e as cenas em que seu comportamento inocente e sem noção quase mata Sue de vergonha também deixa o espectador constrangido na poltrona do cinema. Repare bem na carinha de cachorro perdido da mudança do cartaz do filme. 










Jeniffer Aniston está linda, com os cabelos mais curtos e escurecidos. Mas é incrível como ela ainda parece estar interpretando a Rachel de Friends.


Ficha Técnica
Gênero: Comédia Romântica (segundo www.adorocinema.com)
Direção: Stephen Belber
Roteiro: Stephen Belber
Atores: Jennifer Aniston, Steve Zahn, Margo Martindale, Fred Ward, James Hiroyuki Liao.
Duração: 94 min.
Site oficial: www.managementfilm.com